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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Crase sem Crise na UNICAMP!!




Amigos, estou muito feliz!!!!!!!!!!!!

O Crase sem Crise entrou oficialmente como referência bibliográfica para o Curso de Pós-graduação da UNICAMP!!

A postagem verificada foi "Estrutura das palavras - Morfologia" . Depois todo o blog foi estudado e indicado para os alunos da Pós Graduação. Gostaria muito de publicar esse vínculo, porém, somente alunos têm acesso à lista bibliográfica do curso.

Eternamente serei grata à minha professora Jóice Aparecida, aluna da UNICAMP, que me comunicou e parabenizou! É nela em quem me espelho todos os dias, na sala de aula! Está agora em busca de mais um título, além de muitos outros que ela tem!

O Crase sem Crise é um  espaço despretensioso, trabalhado com muito carinho para nossa constante aprendizagem! Agradeço a todos vocês pela confiança e credibilidade dadas a esse blog que é nosso!

Aliás, prometo publicar mais conteúdo, assim que o meu TCC der um tempinho!!! (rs)


Professora Jóice, quando eu crescer quero ser pelo menos parecida com você. Eterna mestre em ética e profisionalismo.


Obrigada a todos!

Mônica Lima Falsarella

domingo, 24 de junho de 2012

Novidade!

Olá, queridos leitores e seguidores!



Quero pedir desculpas por estar ausente do blog há tanto tempo! 

Este é o último ano do curso de Letras,  o que está me custando algumas horas de sono, uma vez que se faz necessária a entrega de muitos relatórios, projetos, estágios e, principalmente o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, o temido TCC. Porém, diariamente recebo e respondo e-mails e comentários o blog, e isso faz com que eu não desista de publicar mais matérias, por isso, agradeço muito o carinho de todos!

Quero informar que a partir de agora, todas as matérias do blog serão exclusivamente técnicas, mais didáticas. Eu gostaria de continuar a publicar trabalhos relacionados à literatura, resenhas de livros, resumos, etc., porém, percebi que grande parte desse tipo de matéria foi republicada sem os devidos créditos e outra grande parte serviu para ser copiada e colada para ser entregue a professores em forma de trabalho. Esse não é o objetivo do blog, uma vez que o que se pretende aqui é ter um espaço para aprendermos e trocarmos ideias, e não apresentar trabalhos prontos. No entanto, todas as matérias já existentes permanecerão públicas.

Tenho uma novidade! Há uma semana comecei a lecionar aulas eventuais no ensino fundamental II (6º a 9º ano) e ensino médio (1º a 3º ano) para a rede pública do Estado, mediante cadastro emergencial da Delegacia de Ensino. Estou muito feliz com essa nova etapa da minha vida, na qual estou aprendendo muito! São muitas turmas, com muitos alunos por sala, que a cada final de turno, fazem-me sentir vontade de voltar no dia seguinte, independentemente dos desafios diários, que são muitos!

É isso, turma!

Aguardem as novidades! Teremos matérias bem interessantes, e, só para dar um gostinho, já aviso que algumas terão direito a musiquinha e tudo!!

Abraços carinhosos! =)

Mônica Lima Falsarella






segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adjunto adnominal ou complemento nominal? - Sintaxe


Oi, pessoal!

Após aprendermos as diferenças entre frase, oração e período, começamos estudando os termos essenciais da oração - sujeito e predicado. Pela ordem deveríamos estudar os termos integrantes - objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e o agente da passiva. Porém, peço a vocês esse espaço, pois sinto-me na obrigação de  esclarecer neste post a análise de complemento nominal e adjunto adnominal. Explico o motivo.

A nossa última prova de Língua Portuguesa teve foco também em Análise Sintática. Deixei de tirar nota 10 (embora eu  não concorde com esse tipo de avaliação) justamente por causa da semelhança entre adjunto adnominal e seu irmão quase idêntico complemento nominal. Com base no poema de Eduardo Alves da Costa, o fragmento a ser analisado era o próprio título:"Prova de carinho".

Pergunta: -Qual é a função sintática do termo "de carinho"?
Resposta: -A função sintática do termo "de carinho" é de adjunto adnominal de "prova".
RESPOSTA ERRADA




O pior é que o meu 10 já estava garantido, pois a minha professora já havia corrigido minha prova e a de outros alunos, até o momento em que se deparou com a primeira resposta que afirmava tratar-se de "complemento nominal". Deixo claro que ela tem mais de 30 anos de sala de aula e é  alguém que admiro muito. Vou tentar, a cada dia, ser pelo menos parecida com ela.



Na dúvida, ela foi consultar e "corrigiu as correções". Foi aí que perdi meu querido meio-pontinho, e ainda escreveu: "Vale a rasura, a nota é 9,5" - Abaixo, note um errado que já foi um certo.



Mas tudo bem! Se até a mestre se confundiu, quem sou eu para acertar em cheio? Desde então, saber diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal, para mim tornou-se uma questão de honra!


Coincidentemente, na semana seguinte, recebi uma mensagem de um primo querido, o Serginho, que dizia: "[...] tenho uma dúvida que me mata. Não consigo definir complemento nominal. Acho muito sutil a diferença quanto a adjuntos ou objetos [...]"


Tem razão, Serginho. A diferença é muito tênue, mas já adianto que encontrar os "objetos" é mais fácil, e sobre eles, estudaremos na próxima postagem.
Por enquanto, vamos apenas diferenciar o adjunto adnominal do complemento nominal e matar isso de vez.



Vamos começar pelas definições:

Adjunto adnominal é o termo da oração que MODIFICA um SUBSTANTIVO, caracterizando-o ou determinando-o.                                                                                                                                

O discurso do orador emocionou a assistência. (substantivo)

O amor da mãe é incondicional. (substantivo)

Complemento nominal é o termo da oração que COMPLETA NOMES (substantivos, adjetivos e advérbios) e vem sempre PREPOSICIONADO.

As crianças sentem necessidade de atenção. (substantivo)

Considero o rapaz apto para a vaga. (adjetivo)

Continuou distante de mim. (advérbio de lugar)


Notamos que a maior diferença entre os dois termos é que o adjunto adnominal modifica APENAS SUBSTANTIVOS, pode ou não ser precedido de preposição e o complemento nominal completa tanto substantivos, como adjetivos ou advérbios, vem sempre precedido de PREPOSIÇÃO e NUNCA indica posse.

Mas e quando aparecer um substantivo + preposição? Como saber se é um complemento ou um adjunto? Uma forma fácil é por analisar se o substantivo (o nome) é transitivo (se precisa de complemento) ou não. Se precisar, será complemento nominal. Ex:

A procura por vagas aumentou.

Substantivo - "procura" (transitivo -procura pelo quê?)
Complemento nominal - "por vagas" - completa o sentido de "procura"

O discurso do orador emocionou.

Substantivo -  "discurso" (intransitivo - não se faz perguntas a ele)
Adjunto adnominal - "do orador" - especifica o "discurso".

No momento de responder a questão da avaliação eu deveria ter feito a pergunta ao substantivo:

Prova de quê? -  de carinho - complemento nominal


É isso, pessoal! Se estudarem com atenção essas regras será mais fácil identificar um termo do outro. Trabalhem com as eliminações, pois nesses casos isso não é sinal de falta de conhecimento e sim de estratégias que, muitas vezes funcionam. Apenas tomem muito cuidado com isso.


Na próxima postagem daremos continuidade à série em sua ordem. Estudaremos os objetos diretos, os indiretos e agente da passiva.

Até a próxima postagem, pessoal!!

Mônica

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trabalho acadêmico - As viagens de Gulliver

Oi, pessoal!


Quero compartilhar com vocês o nosso trabalho acadêmico de Literatura Inglesa, lecionado pela professora universitária Lilian Carneiro sobre a obra "As viagens de Gulliver" Jonathan Swift - e seu contexto com a atualidade. 


Neste vídeo, temos as apresentações de Renata Chasseraux, Manú,  Mônica LimaCamila D'Andrea, JoseaniDayane, Eunice Barcelos, Rosângela, Evandro




Edição dos vídeos foi feira por Camila D'Andrea!




Primeira Parte

Segunda parte!! Com Arianna Fontes




O grupo do qual eu pertencia foi formado por Ana Carolina e Juliana Caetano. 


Espero que gostem!





Aguardem novas postagens!!


Beijocas,




Mônica

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Aguardem!

Oi, pessoal!!

Devido ao grande conteúdo acadêmico, estágios nas escolas e ao projeto no SESC Belenzinho em parceria com o instituto "Os Narradores de Passagem" - como divulguei em minhas redes sociais - não foi possível criar novas postagens. Além de dar essa satisfação a vocês, leitores e seguidores do blog, quero também  compartilhar a minha alegria com vocês de ter o meu primeiro trabalho de revisão ortográfica registrado e publicado com o livro Marketing Yourself - Dicas de como alavancar sua carreira na Internet,   de Douglas Falsarella! Porém, prometo que muito em breve darei continuação à série Sintaxe bem como abordarei outras regras e mistérios da nossa Língua. Transcrevo abaixo, o belíssimo soneto de Olavo Bilac:



Língua portuguesa


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! 





Beijos, queridos!

Sem crises!!

Mônica

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Série Sintaxe - parte II



Nota de correção:


Queridos leitores,

Devo informar-lhes de que cometi um erro em dar o exemplo do uso da partícula (ou pronome) “-se” para identificar o sujeito indeterminado em uma frase. Para exemplificar o uso da partícula, usei a frase “Admitem-se funcionários” e afirmei que o fato de poder passar pra voz passiva tornava o sujeito indeterminado sendo que, na verdade, é o contrário: SE FOR POSSÍVEL PASSAR PARA A VOZ PASSIVA, NÃO HÁ SUJEITO INDETERMINADO, E SIM UM SUJEITO PACIENTE. A voz passiva ficará assim: “Funcionários são admitidos”.

Sujeito Paciente: “Funcionários”.
Função da partícula “-se”: Partícula apassivadora.

Aviso que na postagem já está aplicado um exemplo correto. Porém o áudio ainda permanece com erro. Atentem-se a isso! Com os erros, aprendemos! Sem crises! =)



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Como vimos no post anterior, a análise sintática é feita a partir da classificação de elementos que aparecem dentro de termos da oração que são:

Termos essenciaisSujeito e predicado, responsáveis pela estrutura da oração;
Termos integrantes: Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e o agente da passiva. Complementam o sentido de verbos e nomes;
Termos acessórios: Adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto. Não são fundamentais, modificam ou especificam outros termos.

Hoje estudaremos sobre os termos essenciais da oração: Sujeito (tipos de sujeito) e predicado (tipos de predicados).

Estudos linguísticos explicam que, para o enunciado ter algum sentido as palavras precisam relacionar-se entre si, formando frases. A análise sintática é o processo de reconhecimento das funções que um termo (constituinte) exerce sobre o outro termo (constituinte) dentro da oração.


O grande segredo na análise sintática, é que sempre se faça perguntas ao verbo.  O termo que executa a ação do verbo é o SUJEITO e o elemento que sofre a ação do verbo é o PREDICADO

Vejamos:

Os professores elaboram as provas.
                                    
Na oração, o verbo principal é “elaboram”. Neste caso, pergunte ao verbo:

“Quem elabora?” – os professores.
“Elaboram o quê?” – elaboram as provas.

Portanto, a constituinte “Os professores” é o SUJEITO e, por sua vez, a constituinte “elaboram as provas” é o PREDICADO. 

Sujeito: é o elemento de quem se declara alguma coisa.
Predicado: é TUDO aquilo que se diz sobre o sujeito.    

 
TIPOS DE SUJEITO

Existem 4 tipos de sujeito, que podem ou não estar explícitos na oração. São eles:

Sujeito simples:

O filho de Amanda reprovou em matemática.

Sabemos que quem reprovou foi “O filho de Amanda”. Um sujeito que apresenta apenas um núcleo (palavra mais importante), que é filho. Por apresentar apenas uma palavra, ou seja, um só núcleo, temos então um sujeito simples.

Sujeito simples: é aquele que apresenta um só núcleo.



Sujeito composto

Cássio e Ana decidiram comprar um carro juntos.

Sabemos que quem irá comprar é “Cássio e Ana”, um sujeito que apresenta dois núcleos.  Temos então um sujeito composto.

Sujeito composto: é aquele que apresenta mais de um núcleo.


Sujeito oculto (elíptico, desinencial ou implícito)

Estamos ansiosos pela viagem!

Neste caso, o sujeito não aparece claramente na oração, mas pela terminação, ou desinência – mos, que refere-se à primeira pessoa do plural“nós”, entendemos que “Nós estamos ansiosos pela viagem”.

Sujeito oculto ou desinencial – é aquele que está implícito na oração, mas que pode ser determinado pela desinência ou terminação verbal.

Sujeito indeterminado

Falaram mal de mim!


Neste caso, o que caracteriza um sujeito indeterminado é o uso da 3ª pessoa do plural. O verbo não se refere a nenhum termo identificado anteriormente (a menos que haja um contexto, como por exemplo: “Eles são chatos e falaram mal de mim! – no contexto, sabemos que quem falou foram “eles”.)

Necessita-se de funcionários. (verbo transitivo indireto)

Nesse caso não é possível passar a oração para a voz passiva, o que também caracteriza a indeterminação do sujeito. Veja:

De funcionários são necessitados.

Além de o pronome em destaque “-se” funcionar como índice de indeterminação do sujeito, quando tentarmos trocar para a voz passiva, a preposição "De", necessariamente ficaria no início da frase, antes do sujeito mas como sabemos, o sujeito NUNCA deve ser precedido de preposição. Além disso, uma outra regra básica e de fácil memorização, é que NUNCA se é possível passar para  voz passiva verbos intransitivos ou verbos transitivos indiretos, como no caso do exemplo dado "necessitar".

Sujeito indeterminado: é aquele que não está expresso na oração, porque não se pode identificá-lo ou nomeá-lo.                                                               



Oração sem sujeito ou sujeito inexistente:


Há, por último, situações nas quais o sujeito é inexistente. São as orações sem sujeito. Para identificá-las, temos algumas regras:

  • Com verbo haver no sentido de existir:
                 bons restaurantes em Santo André.

  • Com os verbos haver, fazer e ir referindo-se a tempo decorrido: 
Faz muito tempo que não a vejo.
Morei em Ubatuba cerca de 7 anos.
Ia o tempo da Ditadura quando se casaram.

  • Com o verbo ser indicando tempo em geral:
       Era um período de verão maravilhoso!


  • Com verbos que denotam fenômenos da natureza em geral:
          Esfriou muito nessa semana.
          De noite choveu.

    Ventava forte em Cabo Frio.

Isso não ocorre quando os verbos têm sentido figurado:

Eles amanheceram irritados. (suj. simples – Eles.)

Oração sem sujeito: é aquela que se forma apenas pelo predicado, e não se refere a nenhum ser.




TIPOS DE PREDICADO

Temos 3 tipos de predicado na análise sintática. São eles:

Predicado nominal: o núcleo é um nome.

Você é um estudante inteligente.

O verbo “ser” é um verbo de ligação que não transmite informações sobre o sujeito, portanto o núcleo desse predicado é um nome, tornando-o um predicado nominal. Outros exemplos:
Durante a aula, ela pareceu-me nervosa.
                                                                              


Predicado verbal: o núcleo é um verbo.

As crianças comeram o bolo apressadamente.

Predicado verbo-nominal: há dois núcleos, um verbo e um nome.

Ele me contou tudo isso muito chateado.


Nesse caso, há um núcleo verbal (contou) e um núcleo nominal (chateado). Esse predicado é classificado como verbo-nominal.

É isso, pessoal! Esta foi o que podemos chamar de base para uma boa análise sintática. Sabemos que são muitas regras, mas estudá-las e entendê-las é fundamental para elaboração de boas construções.
Terminamos então a análise dos termos essenciais e a partir deles iremos estudar os termos integrantes da oração, que são objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e o agente da passiva.


Com sujeito e predicado?

Ah, sem crises!



Acompanhe também em áudio, no podcast abaixo, ou clique aqui para fazer o download.