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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Muletas do texto - Tautologia


Olá,


A dica de hoje é: Cuidado com vícios de linguagem.


Frases feitas infestam textos de todo dia de publicações e de pessoas. São palavras que parecem destinadas a acompanhar-se sempre uma ligada à outra, como muletas. Nada muito grave, mas uma dupla capaz de empobrecer qualquer redação por ser um recurso repetitivo e cansativo.


Uma dessas muletas é: “uma maior”. Aplicando-a numa frase temos: “Precisamos de uma maior limpeza”. Por que antepor o artigo “um” ou “uma” ao adjetivo “maior”? Nesse caso ficaria melhor da seguinte forma: “Precisamos de limpeza, de mais limpeza, de maior limpeza”. Maior “sugere” outra dupla. “Para maiores informações (ou maiores detalhes), ligue para...”.


Maiores informações e maiores detalhes são frequentes em anúncios e avisos. Portanto será melhor para quem oferece as informações ou os detalhes adicionais que diga apenas: “Para mais informações ligue para...”. Ou “para mais detalhes...”. Até porque detalhe já é já é particularidade, pormenor, minúcia.


Comumente, porém erroneamente, se utiliza Tautologia em conversas informais e, às vezes, formais. Tautologia é o termo usado para definir um vício de linguagem, um texto que expressa a mesma ideia por formas diversas de maneira viciada. Pode ser considerada um sinônimo de pleonasmo ou redundância.


Observe a lista de Tautologia

  • elo de ligação
  • certeza absoluta
  • juntamente com
  • em duas metades iguais
  • há anos atrás
  • outra alternativa
  • detalhes minuciosos
  • anexo junto à carta
  • todos foram unânimes
  • encarar de frente
  • criação nova
  • retornar de novo
  • empréstimo temporário
  • surpresa inesperada
  • escolha opcional
  • planejar antecipadamente
  • possivelmente poderá ocorrer
  • comparecer em pessoa
  • propriedade característica
  • demasiadamente excessivo
  • a seu critério pessoal
  • seguindo em frente

Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia a dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha, utilizando tautologia e muletas sem que haja necessidade.


Sem crises...


Fonte: Revista Língua Portuguesa - Editora Segmento – Outubro 2009

5 comentários:

  1. Mônica teu blog é de utilidade pública.
    foi um prazer visitar.
    Bem passo a ser seguidora.
    Tenhas um ótimo fim d semana.

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  2. Olá, Mariana!

    É muito gratificante saber que o objetivo do blog Crase sem Crise está sendo alcançado.
    Obrigada pela visita e pelo comentário. Seja sempre muito bem-vinda!

    Bj,

    Mônica

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  3. O mais engraçado é que lendo a matéria temos a impressão de que são erros bobos, mas que costumeiramente acabamos cometendo.

    O lado bom é que ficamos bem mais atentos ao falar e escrever.

    Grande abraço.

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  4. Oi André!!!

    Talvez utilizamos certas junções com a intenção de "incrementar" o texto ou o discurso. Uma intenção positiva, porém perigosa, por ser tão boba.

    Abraço!

    Môny

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  5. "tautologia cômica" é tautologia? acho que não... :O)

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