Oi, pessoal!!
Devido ao grande conteúdo acadêmico, estágios nas escolas e ao projeto no SESC Belenzinho em parceria com o instituto
"Os Narradores de Passagem" - como divulguei em minhas redes sociais - não foi possível criar novas postagens. Além de dar essa satisfação a vocês, leitores e seguidores do blog, quero também compartilhar a minha alegria com vocês de ter o meu primeiro trabalho de revisão ortográfica registrado e publicado com o livro
Marketing Yourself - Dicas de como alavancar sua carreira na Internet, de Douglas Falsarella! Porém, prometo que muito em breve darei continuação à série Sintaxe bem como abordarei outras regras e mistérios da nossa Língua. Transcrevo abaixo, o belíssimo soneto de
Olavo Bilac:
Língua portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Beijos, queridos!
Sem crises!!
Mônica