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domingo, 14 de abril de 2013

Objeto Indireto: Falta com barreira!


Objeto Indireto: falta com barreira!


Como assim? O que tem a ver o futebol com a análise sintática?
É, pessoal! Foi uma nova maneira que utilizei para explicar em sala de aula a identificação dos objetos nas orações.
Qual a principal diferença entre a cobrança direta e a indireta no futebol? A barreira.

A barreira representa aqui as "preposições".

Quando há barreiras - preposições - a cobrança é indireta - Objeto Indireto.
Quando não há barreiras - preposições - a cobrança é livre, é pênalti - Objeto Direto.
Ilustração: Robson Tamas - editada


Vamos então às definições?

Objeto direto: É o complemento que se liga ao verbo sem preposição.

Objeto Indireto: É o complemento que se liga ao verbo por meio de uma preposição.

Relação de preposições: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, PER, POR (PER), SEM, SOBRE, SOB, TRÁS                                                                         

Sempre ensino aos meus alunos que antes de tudo, numa análise sintática, devemos fazer duas perguntas ao "rei", ou seja, ao verbo.
São as perguntas que determinarão (1º) quem é o sujeito e (2º) que tipo de objeto temos na oração - Sendo a segunda, o foco do nosso estudo hoje.


Exemplo de OBJETO DIRETO:
Nós fizemos passeios pelos pontos turísticos de cada região.
VERBO: fizemos

QUEM? - Nós (Sujeito)
O QUÊ? - passeios pelos pontos turísticos de casa região. (Objeto Direto)
Note que a segunda pergunta ao verbo "fazer" não foi iniciada com preposição, e sim com um artigo (o).


Exemplo de OBJETO INDIRETO:

A quantidade de turmas depende do número de alunos matriculados.

VERBO: depende
QUEM? - A quantidade de turmas (sujeito)
DE QUÊ? - do número de alunos matriculados. (Objeto Indireto)
Note que a segunda pergunta feita ao verbo "depender" não foi iniciada com um artigo, mas sim com uma preposição (DE).


O centro das atenções na sintaxe é o verbo. É o verbo quem determina o sujeito, encontra seus objetos, modos das ações, tempos, lugares, etc. O estudo da regência verbal, portanto, se faz indispensável para uma correta análise sintática, uma vez que há verbos transitivos diretos, indiretos e diretos e indiretos. Deve-se estudar também outras particularidades referentes ao Objeto Direto, como os preposicionados e pleonásticos.
Nesta matéria, facilitamos apenas uma identificação simplificada.


É isso aí, turma! Até a próxima!!


Mônica Lima Falsarella




Fonte: Gramática em Textos  - Leila Lauar Saramento - Editora Moderna.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Onde ou Aonde? - Advérbios de lugar

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Onde ou Aonde? - Advérbios de Lugar

Olá, meus queridos leitores e seguidores!

Quero agradecer a todos que continuaram seguindo o blog mesmo durante esse longo recesso. Tivemos cerca de 30 contatos - entre comentários e e-mails - tirando dúvidas e solicitando novas postagens! Obrigada pela paciência e pelo carinho de sempre demonstrado a este espaço que é nosso, uma vez que, sem vocês, ele não faria sentido.

Vamos falar um pouco sobre as regrinhas da nossa Língua Portuguesa? A propósito, cá entre nós, coitadinha da nossa Língua! Seja na modalidade da escrita ou da fala, nossa “inculta e bela” Língua materna parece estar sendo cada vez mais ignorada!

ONDE vamos parar? Ops! Melhor dizendo: AONDE vamos parar? E agora? O correto é ONDE ou AONDE?

Para entendermos a colocação correta, inicialmente temos de lembrar que na morfologia, onde e aonde são advérbios de lugar*, sendo que:
ONDE indica “em que lugar” AONDE indica “a que lugar”, “para que lugar”.

Na prática, onde sugere a ideia de um lugar fixo, ao passo que, aonde sugere a ideia de movimento constante ou inacabado. Vamos aos exemplos:

Utilizando ONDElugar fixo:

Onde há fumaça há fogo.
Eu não sabia onde me hospedar.
Pois, onde estiver o teu tesouro, ali estará também o teu coração.”

Utilizando AONDE - movimento:

Aonde será que ele quer chegar?
Aonde você vai?
Aonde essa atitude nos levará?

Note que os verbos destas construções, pedem um complemento com preposição a, o que transmite a ideia de movimento, deslocamento. Exemplo: chegar – quem chega, chega a algum lugar; vai – quem vai, vai a algum lugar; levar – quem leva, leva algo a algum lugar.

Respondida nossa pergunta inicial, quanto ao uso da nossa Língua Portuguesa? A resposta já temos, pelo menos com respeito à sua estrutura. Agora, ONDE vamos parar com o uso incorreto de nossas regras, continua uma incógnita!

*onde também pode ser classificado morfologicamente como pronome relativo (cujo, que, em que, no qual) – porém a regra não muda. Ex: Esta é a estrada onde ocorreu o acidente” (na qual).



É isso, pessoal! Mandem suas sugestões por e-mail, com a permissão (ou não) de divulgação de seu nome e perfil na matéria!

Grande abraço, até a próxima matéria!

Mônica Lima Falsarella

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Crase sem Crise na UNICAMP!!




Amigos, estou muito feliz!!!!!!!!!!!!

O Crase sem Crise entrou oficialmente como referência bibliográfica para o Curso de Pós-graduação da UNICAMP!!

A postagem verificada foi "Estrutura das palavras - Morfologia" . Depois todo o blog foi estudado e indicado para os alunos da Pós Graduação. Gostaria muito de publicar esse vínculo, porém, somente alunos têm acesso à lista bibliográfica do curso.

Eternamente serei grata à minha professora Jóice Aparecida, aluna da UNICAMP, que me comunicou e parabenizou! É nela em quem me espelho todos os dias, na sala de aula! Está agora em busca de mais um título, além de muitos outros que ela tem!

O Crase sem Crise é um  espaço despretensioso, trabalhado com muito carinho para nossa constante aprendizagem! Agradeço a todos vocês pela confiança e credibilidade dadas a esse blog que é nosso!

Aliás, prometo publicar mais conteúdo, assim que o meu TCC der um tempinho!!! (rs)


Professora Jóice, quando eu crescer quero ser pelo menos parecida com você. Eterna mestre em ética e profisionalismo.


Obrigada a todos!

Mônica Lima Falsarella

domingo, 24 de junho de 2012

Novidade!

Olá, queridos leitores e seguidores!



Quero pedir desculpas por estar ausente do blog há tanto tempo! 

Este é o último ano do curso de Letras,  o que está me custando algumas horas de sono, uma vez que se faz necessária a entrega de muitos relatórios, projetos, estágios e, principalmente o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, o temido TCC. Porém, diariamente recebo e respondo e-mails e comentários o blog, e isso faz com que eu não desista de publicar mais matérias, por isso, agradeço muito o carinho de todos!

Quero informar que a partir de agora, todas as matérias do blog serão exclusivamente técnicas, mais didáticas. Eu gostaria de continuar a publicar trabalhos relacionados à literatura, resenhas de livros, resumos, etc., porém, percebi que grande parte desse tipo de matéria foi republicada sem os devidos créditos e outra grande parte serviu para ser copiada e colada para ser entregue a professores em forma de trabalho. Esse não é o objetivo do blog, uma vez que o que se pretende aqui é ter um espaço para aprendermos e trocarmos ideias, e não apresentar trabalhos prontos. No entanto, todas as matérias já existentes permanecerão públicas.

Tenho uma novidade! Há uma semana comecei a lecionar aulas eventuais no ensino fundamental II (6º a 9º ano) e ensino médio (1º a 3º ano) para a rede pública do Estado, mediante cadastro emergencial da Delegacia de Ensino. Estou muito feliz com essa nova etapa da minha vida, na qual estou aprendendo muito! São muitas turmas, com muitos alunos por sala, que a cada final de turno, fazem-me sentir vontade de voltar no dia seguinte, independentemente dos desafios diários, que são muitos!

É isso, turma!

Aguardem as novidades! Teremos matérias bem interessantes, e, só para dar um gostinho, já aviso que algumas terão direito a musiquinha e tudo!!

Abraços carinhosos! =)

Mônica Lima Falsarella






segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adjunto adnominal ou complemento nominal? - Sintaxe


Oi, pessoal!

Após aprendermos as diferenças entre frase, oração e período, começamos estudando os termos essenciais da oração - sujeito e predicado. Pela ordem deveríamos estudar os termos integrantes - objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e o agente da passiva. Porém, peço a vocês esse espaço, pois sinto-me na obrigação de  esclarecer neste post a análise de complemento nominal e adjunto adnominal. Explico o motivo.

A nossa última prova de Língua Portuguesa teve foco também em Análise Sintática. Deixei de tirar nota 10 (embora eu  não concorde com esse tipo de avaliação) justamente por causa da semelhança entre adjunto adnominal e seu irmão quase idêntico complemento nominal. Com base no poema de Eduardo Alves da Costa, o fragmento a ser analisado era o próprio título:"Prova de carinho".

Pergunta: -Qual é a função sintática do termo "de carinho"?
Resposta: -A função sintática do termo "de carinho" é de adjunto adnominal de "prova".
RESPOSTA ERRADA




O pior é que o meu 10 já estava garantido, pois a minha professora já havia corrigido minha prova e a de outros alunos, até o momento em que se deparou com a primeira resposta que afirmava tratar-se de "complemento nominal". Deixo claro que ela tem mais de 30 anos de sala de aula e é  alguém que admiro muito. Vou tentar, a cada dia, ser pelo menos parecida com ela.



Na dúvida, ela foi consultar e "corrigiu as correções". Foi aí que perdi meu querido meio-pontinho, e ainda escreveu: "Vale a rasura, a nota é 9,5" - Abaixo, note um errado que já foi um certo.



Mas tudo bem! Se até a mestre se confundiu, quem sou eu para acertar em cheio? Desde então, saber diferenciar adjunto adnominal de complemento nominal, para mim tornou-se uma questão de honra!


Coincidentemente, na semana seguinte, recebi uma mensagem de um primo querido, o Serginho, que dizia: "[...] tenho uma dúvida que me mata. Não consigo definir complemento nominal. Acho muito sutil a diferença quanto a adjuntos ou objetos [...]"


Tem razão, Serginho. A diferença é muito tênue, mas já adianto que encontrar os "objetos" é mais fácil, e sobre eles, estudaremos na próxima postagem.
Por enquanto, vamos apenas diferenciar o adjunto adnominal do complemento nominal e matar isso de vez.



Vamos começar pelas definições:

Adjunto adnominal é o termo da oração que MODIFICA um SUBSTANTIVO, caracterizando-o ou determinando-o.                                                                                                                                

O discurso do orador emocionou a assistência. (substantivo)

O amor da mãe é incondicional. (substantivo)

Complemento nominal é o termo da oração que COMPLETA NOMES (substantivos, adjetivos e advérbios) e vem sempre PREPOSICIONADO.

As crianças sentem necessidade de atenção. (substantivo)

Considero o rapaz apto para a vaga. (adjetivo)

Continuou distante de mim. (advérbio de lugar)


Notamos que a maior diferença entre os dois termos é que o adjunto adnominal modifica APENAS SUBSTANTIVOS, pode ou não ser precedido de preposição e o complemento nominal completa tanto substantivos, como adjetivos ou advérbios, vem sempre precedido de PREPOSIÇÃO e NUNCA indica posse.

Mas e quando aparecer um substantivo + preposição? Como saber se é um complemento ou um adjunto? Uma forma fácil é por analisar se o substantivo (o nome) é transitivo (se precisa de complemento) ou não. Se precisar, será complemento nominal. Ex:

A procura por vagas aumentou.

Substantivo - "procura" (transitivo -procura pelo quê?)
Complemento nominal - "por vagas" - completa o sentido de "procura"

O discurso do orador emocionou.

Substantivo -  "discurso" (intransitivo - não se faz perguntas a ele)
Adjunto adnominal - "do orador" - especifica o "discurso".

No momento de responder a questão da avaliação eu deveria ter feito a pergunta ao substantivo:

Prova de quê? -  de carinho - complemento nominal


É isso, pessoal! Se estudarem com atenção essas regras será mais fácil identificar um termo do outro. Trabalhem com as eliminações, pois nesses casos isso não é sinal de falta de conhecimento e sim de estratégias que, muitas vezes funcionam. Apenas tomem muito cuidado com isso.


Na próxima postagem daremos continuidade à série em sua ordem. Estudaremos os objetos diretos, os indiretos e agente da passiva.

Até a próxima postagem, pessoal!!

Mônica

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Trabalho acadêmico - As viagens de Gulliver

Oi, pessoal!


Quero compartilhar com vocês o nosso trabalho acadêmico de Literatura Inglesa, lecionado pela professora universitária Lilian Carneiro sobre a obra "As viagens de Gulliver" Jonathan Swift - e seu contexto com a atualidade. 


Neste vídeo, temos as apresentações de Renata Chasseraux, Manú,  Mônica LimaCamila D'Andrea, JoseaniDayane, Eunice Barcelos, Rosângela, Evandro




Edição dos vídeos foi feira por Camila D'Andrea!




Primeira Parte

Segunda parte!! Com Arianna Fontes




O grupo do qual eu pertencia foi formado por Ana Carolina e Juliana Caetano. 


Espero que gostem!





Aguardem novas postagens!!


Beijocas,




Mônica